quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Yes, we (still) can!

Certamente, Martin Luther King e Malcon X estariam orgulhosos de Obama. Eu estou. Ainda que longe de abraçar o patriotismo estadunidense cada mais vez exacerbado e sem crer na ilusão propagandista de que os Estados Unidos da América seja o melhor lugar para se viver com liberdade, a vitória de Barack Obama me emocionou profundamente.

Nunca foi tão difícil enxergar que a figura do negro é e sempre foi um fardo em qualquer sociedade que insiste em definir o caráter e a capacidade de um ser humano pela cor de sua pele. É assim no Brasil, nos EUA e em qualquer canto deste planeta. Obama, entretanto, rema contra a maré.

O exagero midiático, por sua vez, é dispensável. Obama não é o Messias. Não é o Salvador. Obama não é Deus. Indubitavelmente, Obama é a mudança, é o novo, é o diferente. O primeiro presidente negro dos EUA é a personificação da possibilidade. Pela segunda vez e por mais quatro anos.

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